Enem de 2009
Orientações ao inscrito para as provas de sábado e domingo Terça-feira, 29 de setembro de 2009 - 13:43
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2009 será aplicado neste fim de semana, nos dias 3 e 4 de outubro, em 1.829 municípios. No sábado, 3, as provas terão início às 13h, com 4h30 de duração. Será aplicada a prova I — ciências da natureza e suas tecnologias e ciências humanas e suas tecnologias.
No domingo, 4, o exame começa também às 13h, mas com 5h30 de duração. A prova II compreenderá linguagens, códigos e suas tecnologias, mais a redação, e matemática e suas tecnologias.
Os portões de acesso aos locais de prova serão abertos às 12h e fechados às 12h55, pelo horário de Brasília. É recomendável que o inscrito compareça ao local de realização da prova com antecedência de uma hora.
O participante de locais com fuso horário diferente em relação ao de Brasília deve ficar atento. Todas as informações sobre o horário referem-se ao fuso da capital federal.
Confirmação — O cartão de confirmação foi enviado pelos Correios a todos os inscritos. Ele contém o número da inscrição do estudante, a senha de acesso aos resultados individuais e a folha de leitura óptica para as respostas do questionário socioeconômico. O material recebido pelos estudantes também informa os locais de prova, que serão os mesmos nos dois dias.
O participante que não receber o questionário socioeconômico pelos Correios terá a oportunidade de respondê-lo posteriormente. O material ficará disponível para download na página eletrônica do Inep.
Aqueles que não receberam o cartão de confirmação, independentemente dos motivos, poderão fazer a prova no local previsto. Para confirmar esse local, devem buscar a informação na página eletrônica do Enem ou pelo sistema telefônico Fala, Brasil (0800-616161). Podem ainda ser informados por meio de mensagens SMS enviadas aos telefones celulares cadastrados na inscrição. Depois, basta comparecer ao local correto e apresentar documento de identificação, com foto.
O inscrito que necessitar de ajuda pode entrar em contato também pelo endereço eletrônico faleconosco@inep.gov.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. .
O que levar — Nos dois dias de prova, o participante deve apresentar original ou cópia, devidamente autenticada, de documento de identificação, cartão de confirmação de inscrição, folha de respostas do questionário socioeconômico, caneta esferográfica de tinta preta, lápis preto nº 2 e borracha macia.
Atendimento especial — Os participantes que informaram, ao se inscrever, a necessidade de atendimento diferenciado terão garantidas as condições necessárias para fazer as provas. Participantes com deficiência visual farão provas em braile, provas em formato digital acessível ou com auxílio de ledores. Aqueles com baixa visão farão provas com caracteres ampliados no corpo 24 (padrão) ou conforme solicitação.
Os surdo-cegos contarão com auxílio de guias-intérpretes e os surdos terão auxílio de intérprete-tradutor da língua brasileira de sinais (Libras).
No caso de participantes com deficiência física ou pessoas com mobilidade reduzida, será garantido o acesso à estrutura física do local do exame. Todos terão uma hora a mais para a realização das provas.
Religião — Os participantes que declararam, na inscrição, professar religiões que guardam os sábados, farão a prova após o pôr-do-sol no primeiro dia do exame. Apesar do horário especial, devem, porém, se apresentar nos locais de prova no mesmo horário que os demais, entre 12h e 12h55. Eles ficarão em salas específicas e também terão 4h30 para concluir a prova.
As provas — O Enem de 2009 terá quatro provas nas áreas de conhecimento de ciências da natureza e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; linguagens, códigos e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias.
Nas provas objetivas, cada área concentrará 45 itens de múltipla escolha, distribuídos em blocos de diferentes níveis de dificuldade. Em cada dia serão distribuídos aos participantes quatro diferentes modelos de prova, todos da mesma cor. Neles, as questões estarão ordenadas de forma diferente.
Quanto à redação, deve ser feita em língua portuguesa e estruturada na forma de texto em prosa, do tipo dissertativo-argumentativo, a partir de um tema de ordem social, científica, cultural ou política.
Durante a prova, não será admitida nenhuma espécie de consulta ou comunicação entre os inscritos, nem a utilização de livros, manuais, impressos ou anotações, máquinas calculadoras, agendas eletrônicas ou similares, telefones celulares e aparelhos como pagers, bip, walkman, gravador, mp3 ou superior, relógio com calculadora, canetas eletrônicas ou qualquer outro receptor ou transmissor de mensagens.
Saída — O participante só poderá deixar a sala, com o caderno de prova, quatro horas depois do início do exame, tanto no sábado quanto no domingo. Caso contrário, deve entregar, ao aplicador da sala, o caderno, a folha de respostas da parte objetiva da prova e a folha de redação (no segundo dia).
Por motivos de segurança, o participante só poderá deixar o local de prova duas horas depois do início do exame. Também por razão de segurança, deve evitar o uso de bonés, óculos escuros ou outro objeto que cubra cabelos e orelhas.
Gabaritos — Os gabaritos, as provas dos dois dias e a diretriz para que o participante identifique o respectivo modelo de prova estarão disponíveis na página do Inep no domingo, 4, a partir das 19h.
Imprensa — Este ano, por motivo de segurança, a cobertura da imprensa estará restrita às áreas externas aos locais de prova, antes da entrada dos participantes.
Os profissionais encarregados da execução do Enem não darão entrevistas. Eles não estão autorizados pelo Ministério da Educação a emitir pareceres ou opiniões sobre o exame. Respondem pelo Enem, exclusivamente, as fontes do MEC e do Inep.
Os participantes farão a prova em mais de 113 mil salas por todo o Brasil e serão atendidos diretamente por 290 mil aplicadores de sala, 10.385 coordenadores de aplicação e 15,5 mil profissionais como médicos, psicólogos e funcionários de apoio.
Mais informações na página do Enem.
Assessoria de Comunicação Social
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Feliz Aniversário!
No último dia 18, o Professor Tiago Ferreira, que ministra a disciplina de História, fez mais um ano de vida.
A EMEF Bértolo Malacarne, alunos, pais, professores e demais funcionários acredita que pessoas como o Professor Tiago fazem a diferença na sociedade, através do caráter, dedicação e entusiasmo.
Parabéns Professor!
Família Jaguaribe.
A EMEF Bértolo Malacarne, alunos, pais, professores e demais funcionários acredita que pessoas como o Professor Tiago fazem a diferença na sociedade, através do caráter, dedicação e entusiasmo.
Parabéns Professor!
Família Jaguaribe.
Notícias do MEC - PDE: Escolas Públicas recebem R$ 8 milhões para melhorar Gestão
Repasses Escolas públicas recebem R$ 8 milhões para melhorar gestão
Quinta-feira, 24 de setembro de 2009 - 17:50
Colégios públicos de 24 estados recebem nesta quinta-feira, 24, mais de R$ 8,6 milhões referentes ao Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE Escola). Transferidos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) na última terça, 22, os recursos devem ser usados para melhorar a gestão das unidades de ensino que estejam com o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) abaixo da média nacional.
As redes municipais e estadual de Rondônia ficaram com a maior parte do repasse: R$ 1,9 milhão, a serem utilizados por 95 escolas. Logo depois vêm Goiás, com R$ 1,7 milhão para 93 escolas, e Bahia, com R$ 1,4 milhão para 89 escolas.
Os recursos do PDE Escola podem ser usados na formação dos profissionais da educação, implantação de laboratórios de informática e reformas que garantam a acessibilidade de estudantes com deficiência ou mobilidade reduzida às dependências escolares. Só neste ano, o programa já enviou R$ 106,4 milhões, beneficiando mais de 5,8 mil instituições públicas de ensino.
Brasil Alfabetizado – Também estão disponíveis hoje R$ 3,1 milhões do programa Brasil Alfabetizado, com destaque para o Ceará, que recebeu R$ 1,5 milhão do FNDE. A alfabetização de jovens e adultos é de responsabilidade conjunta do governo federal, de estados, do Distrito Federal e municípios. À União cabe pagar bolsas aos alfabetizadores e destinar recursos para aquisição de óculos de grau, material didático, alimentação e transporte desses alunos.
Assessoria de Comunicação Social do FNDE
Quinta-feira, 24 de setembro de 2009 - 17:50
Colégios públicos de 24 estados recebem nesta quinta-feira, 24, mais de R$ 8,6 milhões referentes ao Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE Escola). Transferidos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) na última terça, 22, os recursos devem ser usados para melhorar a gestão das unidades de ensino que estejam com o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) abaixo da média nacional.
As redes municipais e estadual de Rondônia ficaram com a maior parte do repasse: R$ 1,9 milhão, a serem utilizados por 95 escolas. Logo depois vêm Goiás, com R$ 1,7 milhão para 93 escolas, e Bahia, com R$ 1,4 milhão para 89 escolas.
Os recursos do PDE Escola podem ser usados na formação dos profissionais da educação, implantação de laboratórios de informática e reformas que garantam a acessibilidade de estudantes com deficiência ou mobilidade reduzida às dependências escolares. Só neste ano, o programa já enviou R$ 106,4 milhões, beneficiando mais de 5,8 mil instituições públicas de ensino.
Brasil Alfabetizado – Também estão disponíveis hoje R$ 3,1 milhões do programa Brasil Alfabetizado, com destaque para o Ceará, que recebeu R$ 1,5 milhão do FNDE. A alfabetização de jovens e adultos é de responsabilidade conjunta do governo federal, de estados, do Distrito Federal e municípios. À União cabe pagar bolsas aos alfabetizadores e destinar recursos para aquisição de óculos de grau, material didático, alimentação e transporte desses alunos.
Assessoria de Comunicação Social do FNDE
Notícias do MEC - Pró-Letramento: Cem mil educadores receberão formação continuada em 2010
Pró-Letramento
Cem mil educadores receberão formação continuada em 2010
Quinta-feira, 24 de setembro de 2009 - 17:00
Professores dos anos iniciais do ensino fundamental terão a oportunidade, em 2010, de fazer cursos de formação continuada em matemática, alfabetização e linguagem pelo programa Pró-Letramento. A meta para o próximo ano é oferecer formação a cem mil educadores das redes públicas que aderiram ao programa em 2009.
O Pró-Letramento é desenvolvido pelo Ministério da Educação em parceria com 19 universidades que integram a Rede Nacional de Formação Continuada e com a adesão de estados e municípios. De acordo com a coordenadora-geral de formação de professores da Secretaria de Educação Básica, Helena Costa Lopes de Freitas, hoje 169.764 docentes estão fazendo formação continuada no Pró-Letramento. Desde 2005, quando o programa foi criado, 254 mil profissionais já foram qualificados.
Neste programa, os educadores no exercício do magistério podem fazer dois tipos de formação: um curso de alfabetização e linguagem e outro de matemática, com carga de 120 horas cada. A formação combina encontros presenciais e atividades individuais durante oito meses.
Enfrentar os desafios das crianças no aprendizado da leitura e da escrita é um dos motivos que deve estimular o professor a ampliar sua formação, diz a coordenadora. Outras motivações são a atualização dos conteúdos, a elevação da auto estima e o enfrentamento do fracasso escolar. “A atualização é uma necessidade imperiosa nos dias atuais”, segundo Helena de Freitas.
No Pró-Letramento, a formação dos educadores é realizada com o auxílio de tutores que ajudam na orientação dos estudos. Em 2009, o programa qualificou 4.256 tutores em cursos de 118 horas, sendo 102 horas presenciais e 16 horas a distância. Para desenvolver essa atividade, os tutores recebem bolsas mensais no valor de R$ 400,00 pagas pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que é uma autarquia do MEC.
Informações sobre o programa, manuais e materiais de estudos estão na página eletrônica da Secretaria de Educação Básica.
Ionice Lorenzoni
Cem mil educadores receberão formação continuada em 2010
Quinta-feira, 24 de setembro de 2009 - 17:00
Professores dos anos iniciais do ensino fundamental terão a oportunidade, em 2010, de fazer cursos de formação continuada em matemática, alfabetização e linguagem pelo programa Pró-Letramento. A meta para o próximo ano é oferecer formação a cem mil educadores das redes públicas que aderiram ao programa em 2009.
O Pró-Letramento é desenvolvido pelo Ministério da Educação em parceria com 19 universidades que integram a Rede Nacional de Formação Continuada e com a adesão de estados e municípios. De acordo com a coordenadora-geral de formação de professores da Secretaria de Educação Básica, Helena Costa Lopes de Freitas, hoje 169.764 docentes estão fazendo formação continuada no Pró-Letramento. Desde 2005, quando o programa foi criado, 254 mil profissionais já foram qualificados.
Neste programa, os educadores no exercício do magistério podem fazer dois tipos de formação: um curso de alfabetização e linguagem e outro de matemática, com carga de 120 horas cada. A formação combina encontros presenciais e atividades individuais durante oito meses.
Enfrentar os desafios das crianças no aprendizado da leitura e da escrita é um dos motivos que deve estimular o professor a ampliar sua formação, diz a coordenadora. Outras motivações são a atualização dos conteúdos, a elevação da auto estima e o enfrentamento do fracasso escolar. “A atualização é uma necessidade imperiosa nos dias atuais”, segundo Helena de Freitas.
No Pró-Letramento, a formação dos educadores é realizada com o auxílio de tutores que ajudam na orientação dos estudos. Em 2009, o programa qualificou 4.256 tutores em cursos de 118 horas, sendo 102 horas presenciais e 16 horas a distância. Para desenvolver essa atividade, os tutores recebem bolsas mensais no valor de R$ 400,00 pagas pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que é uma autarquia do MEC.
Informações sobre o programa, manuais e materiais de estudos estão na página eletrônica da Secretaria de Educação Básica.
Ionice Lorenzoni
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Atividade Temática - Dia da Árvore
DIA DA ÁRVORE
Você conhece uma árvore? Pense um pouquinho.
Aposto que você já viu muitas, muitas, muitas árvores, mas será que você conhece uma em especial? Uma árvore com a qual você brinque, converse, desfrute da sua sombra, experimente seus frutos.
Você tem alguma amiga árvore? Se a resposta for sim dê a ela um forte abraço no dia 21 de setembro porque é o dia dela. Agora, se você não tem nenhuma amiga árvore não tem problema, você pode abraçá-la mesmo assim. As árvores são legais e simpáticas e não são de recusar carinhos nem cuidados, embora a gente esqueça o quanto elas precisam de carinho e de cuidados.
Você sabia que pode cuidar de uma árvore? E de duas? E de três? E de mil? Pode sim. Você pode cuidar dela se nunca esquecer que ela é um ser vivo como nós, que luta pra sobreviver porque gosta muito da vida. Uma forma de ajudá-las é preservá-las e a preservação começa com o conhecimento e o respeito.
E respeitar uma árvore é garantir nossa própria existência. Ela protege a terra com suas raízes sabia? E ainda nos aconchega em sua sombra, mantém o ar úmido e produz oxigênio para todos os seres da natureza. Isso sem contar os frutos deliciosos e suas propriedades terapêuticas.
Agora você entende por que toda vez que destroem uma árvore estão ameaçando nosso futuro não entende? A gente tem que lutar pela preservação da natureza, das árvores, dos animais porque lutar por eles é lutar pela vida. Faça sua parte respeitando a natureza e passe pra frente o que aprendeu aqui hoje: quem ama a vida, protege a natureza.
E não esqueça de cuidar das árvores que estão perto da sua casa, na praça mais próxima, na escola, no sítio, na praia, na casa da vovó... Se você não souber muito bem como cuidar delas é só procurar alguém que saiba. Na sua escola com certeza vão saber ensinar você.
E quando puder peça para a mamãe ou pro papai ensinarem você a plantar uma árvore bem bonita e saia falando pra todo mundo que você plantou a árvore mais linda do mundo e que ela vai ajudar a salvar o planeta. Essa fofoca é verdade e é boa de espalhar.
MAS POR QUE DIA 21 DE SETEMBRO?
O dia da árvore é comemorado em todo o mundo e em datas diferentes. Aqui no Brasil o dia 21 de setembro foi escolhido pelos índios que cultuavam as árvores no começo da primavera, época em que eles preparavam o solo para cultivo.
A EMEF Bértolo Malacarne, através de professores e alunos também prestaram uma homenagem ao Dia da Árvore com atividades diferenciadas. Somando ideias e atitudes ajudamos a preservar a riqueza do planeta!
Feliz Dia da Árvore! Feliz você que semeia esse aprendizado! Feliz você que aprende!
Você conhece uma árvore? Pense um pouquinho.
Aposto que você já viu muitas, muitas, muitas árvores, mas será que você conhece uma em especial? Uma árvore com a qual você brinque, converse, desfrute da sua sombra, experimente seus frutos.
Você tem alguma amiga árvore? Se a resposta for sim dê a ela um forte abraço no dia 21 de setembro porque é o dia dela. Agora, se você não tem nenhuma amiga árvore não tem problema, você pode abraçá-la mesmo assim. As árvores são legais e simpáticas e não são de recusar carinhos nem cuidados, embora a gente esqueça o quanto elas precisam de carinho e de cuidados.
Você sabia que pode cuidar de uma árvore? E de duas? E de três? E de mil? Pode sim. Você pode cuidar dela se nunca esquecer que ela é um ser vivo como nós, que luta pra sobreviver porque gosta muito da vida. Uma forma de ajudá-las é preservá-las e a preservação começa com o conhecimento e o respeito.
E respeitar uma árvore é garantir nossa própria existência. Ela protege a terra com suas raízes sabia? E ainda nos aconchega em sua sombra, mantém o ar úmido e produz oxigênio para todos os seres da natureza. Isso sem contar os frutos deliciosos e suas propriedades terapêuticas.
Agora você entende por que toda vez que destroem uma árvore estão ameaçando nosso futuro não entende? A gente tem que lutar pela preservação da natureza, das árvores, dos animais porque lutar por eles é lutar pela vida. Faça sua parte respeitando a natureza e passe pra frente o que aprendeu aqui hoje: quem ama a vida, protege a natureza.
E não esqueça de cuidar das árvores que estão perto da sua casa, na praça mais próxima, na escola, no sítio, na praia, na casa da vovó... Se você não souber muito bem como cuidar delas é só procurar alguém que saiba. Na sua escola com certeza vão saber ensinar você.
E quando puder peça para a mamãe ou pro papai ensinarem você a plantar uma árvore bem bonita e saia falando pra todo mundo que você plantou a árvore mais linda do mundo e que ela vai ajudar a salvar o planeta. Essa fofoca é verdade e é boa de espalhar.
MAS POR QUE DIA 21 DE SETEMBRO?
O dia da árvore é comemorado em todo o mundo e em datas diferentes. Aqui no Brasil o dia 21 de setembro foi escolhido pelos índios que cultuavam as árvores no começo da primavera, época em que eles preparavam o solo para cultivo.
A EMEF Bértolo Malacarne, através de professores e alunos também prestaram uma homenagem ao Dia da Árvore com atividades diferenciadas. Somando ideias e atitudes ajudamos a preservar a riqueza do planeta!
Feliz Dia da Árvore! Feliz você que semeia esse aprendizado! Feliz você que aprende!
Projeto: Meu Bairro é da PAZ !
Identificação e Exposição do Projeto
1. Título do Projeto: “MEU BAIRRO É DA PAZ”
1.1. Proponente: Professora Marinete Reis Lima
1.2. Público Alvo: 2ª série – Turno Vespertino – EMEF “Bértolo Malacarne”
1.3. Duração Prevista: Entre a implementação e a execução – Abril/ 2009 a Setembro/2009.
1.4. Idealização – Professora Marinete Reis Lima
1.5. Direção Escolar – Selma Regina Ahnert da Silva
2. Escopo
2.1. Tema Geral: Paz
2.1.Objetivo geral:
Desenvolver atitudes de respeito, cooperação, solidariedade, que levem a praticar a PAZ, bem como entender a necessidade da mesma na escola, no bairro , no País e no mundo.
2.3. Objetivos Específicos:
* Manter envolvimento de amizade na escola e no bairro, bem como na família;
* Desenvolver atitudes de respeito ao próximo;
* Identificar nos jornais notícias relacionadas a Paz;
* Construir e organizar maquete do bairro;
* Construir Paródia relacionada ao tema;
* Estabelecer contato direto e providencial com veículos de comunicação, principalmente jornal impresso.
* Ler e reler notícias relacionadas ao tema.
3. Justificativa
A paz sempre foi buscada pelo ser humano. Nos dias atuais várias organizações nacionais e internacionais, empresas públicas e privadas, o governo, a educação, buscam estabelecer a paz.
No entanto, a verdadeira paz surgirá quando a humanidade estabelecer harmonia entre os semelhantes e tranqüilidade em suas consciências.
Pensando nisso, a escola se torna um importante veículo para disseminar discussões sobre a paz. Nossas crianças precisam se apropriar de atitudes e valores que possam culminar em harmonia. Precisam ainda mais entender, conhecer e estabelecer posicionamento crítico com fatos que acontece na escola, na família, no bairro, no País e no mundo que afeta tanto a paz.
Assim, poderemos contribuir para que a humanidade futura pense e interaja hoje em busca da paz mundial.
4. Estratégias do Projeto
4.1. Preparação (Planejamento);
4.2. Análise;
4.3. Definição das etapas;
4.4. Execução;
4.5. Monitoramento e avaliação;
5. Etapas
* Música e teatro da paz;
* Pesquisa do tema relacionado nos veículos de comunicação, principalmente no jornal impresso;
* Leitura e debate dos textos dos jornais;
* Construção da maquete do bairro;
* Paródia;
* Notícias sobre a paz do Bairro.
6. Desenvolvimento das etapas:
6.1 . Os alunos apresentaram o teatro da Paz e cantaram as músicas “Depende de nós” (Ivan Lins) e “Viver” (Xuxa);
6.2. Os alunos pesquisaram notícias que abordam o tema no jornal A GAZETA e em demais veículos de comunicação, numa parte presencial (Escola) e não presencial (casa, estabelecimentos, bairro);
6.3. Momento reservado a leitura e debate dos textos;
6.4. Construção da maquete;
6.5. Construção da paródia com apresentação para a turma;
7. Avaliação
Durante as estratégias do projeto (item 4), a participação e o envolvimento de todos serão avaliados considerando aspectos positivos e negativos que possam gerar aprendizado e revisão do mesmo.
8. Conclusão
Conclui- se que o respeito mútuo entre os homens é o agente e o fator essencial da paz. Quando isso é quebrado, a desunião é inevitável, pois nada agravava tanto a dignidade de um povo ou do homem do que sentir-se menos prezado pela falta de respeito.
9. Material Fundamental de Apoio
* Jornal A GAZETA
* Veículos de Comunicação
10. Anexos
POEMA – THIAGO DE MELLO
ART.3º Fica Decretado que a
partir desse instante
haverá girassóis em todas as
janelas
que os girassóis terão direito a abrir-se dentro da sombra
E que as janelas devem
permanecer
O dia inteiro abertas para o vento
onde nasce
A esperança
Fica decretado que o homem não
Precisará nunca mais duvidar do
homem
Que o homem confiará no homem
Como o planeta confia no vento
Como o vento confia no ar
Como o ar confia no capo azul
do céu.
PARÁGRAFO ÚNICO
O homem confiará no homem
como
O menino confia em outro
menino.
Sem Brigas: em Vila Palestina praça de guerra dá lugar a tranquilidade.
09/02/2009 – 09h48 (Melina Mantovani e Rodrigo Rezende – Redação Gazeta Rádios e Internet)
Na Rua Jeruzalém, em Vila Palestina, Cariacica, pelo menos neste fim de semana, a paz imperou e a população pôde divertir na tradicional feirinha do bairro.
Crianças no pula-pula, pais na barraca do churrasquinho e a violência bem distante dali. Segundo populares, o domingo foi tranquilo, mesmo com a presença dos jovens brigões. Eles não fizeram nada porque desta vez equipes da Policia Militar, do Grupo de Apoio Operacional (GAO) e do serviço reservado monitoram o local. A Polícia Militar espera identificar os jovens que se envolveram na confusão generalizada denunciada na ultima semana pela reportagem multimídia da Rede Gazeta.
Uma moradora que não quis se identificar, por medo de sofrer repressões, afirmou que a divulgação das imagens e a presença policial colocou medo nos baderneiros que compareceram ao local neste domingo (08), mas não criaram confusão. “O clima ontem foi uma maravilha. Foi calmo e assim pudemos sair de casa para fugir do calor e aproveitar nossa pracinha. A segurança veio em peso e não teve bagunça desta vez. Eu só espero que a polícia continue, porque senão eles voltam a brigar de novo”.
Mas o clima de insegurança ainda persiste, mesmo com um final de semana tranquilo. “A gente observou que estava bem tranquilo, inclusive a presença dos grupos estava bem limitada, mas não quer dizer que não estivessem ali. Tinha alguns jovens que são pertencentes àquele grupo, mas foram abordados por policiais. Acredito que nossos comerciantes que mexem com lazer e lanches devem ter sentido um pouco, porque ontem tinha menos movimento na praça”, disse um comerciante local
Por conta desta insegurança, os comerciantes estão insatisfeitos com a queda nas vendas. Todos aprovam as medidas contra a violência, mas querem que a fiscalização continue para que os moradores se sintam à vontade em aproveitar o lazer na região. O comércio ficou pior na ultima semana, como contou a proprietária de um estabelecimento próximo à pracinha. “Ultimamente ficou péssima. Ontem então foi decepcionante. Vendemos muito pouco. O freguês da gente que todo dia está ai não veio e eu ficava olhando e parecia que todo mundo tinha sumido. A praça estava vazia. Caiu mais da metade do movimento. O pessoal está com medo”.
Outra comerciante confirmou a situação. “Na sexta-feira geralmente é o dia que nós preparamos, porque enche de gente, é o ‘point’, mas sem baderna. Nesta sexta parece que as pessoa ficaram com medo, porque caiu pela metade o movimento. Tinham muita mesa vazia. No sábado veio muita gente, deu uma melhorada, mas no domingo caiu de novo pela metade”.
Prisões
Até o momento, nenhum ‘brigão’ foi preso. Neste domingo não houve flagrante de violência na praça Jerusalém. De acordo com o PDJ de Cariacica, a Polícia Militar esteve durante o período comercial no local.
A Polícia Civil alerta à população que , em caso de brigas entre gangues, denuncie e faça o boletim de ocorrência na delegacia mais próxima. Sem o registro do crime não há possibilidade de iniciar investigações e identificar os ‘brigões’. Os vídeos feitos por cinegrafistas amadores e as denúncias feitas por moradores da região podem colaborar no trabalho dos policiais.
O Caso
Há quatro meses brigas de gangues de jovens têm assustado moradores da rua principal do bairro Vila Palestina, em Cariacica. A confusão tem dia e hora pra começar. Sempre aos domingos a partir das 21h.
A pacata pracinha com brinquedos para crianças e barraquinhas de comidas dá lugar a um corredor de pancadaria que envolve mais de 100 pessoas, até mesmo mulheres. Moradores relatam que fica um grupo de cada lado trocando insultos .
Quando menos se espera começa o confronto. Socos, pontapés, mesas e cadeiras jogadas para o ar e meninas saindo com roupa rasgadas.
A Praça
A praça Jerusalém, palco de constantes confusões nos fins de semana no bairro Vila Palestina, em Cariacica, é cercada por ruas que garantem fácil acesso a qualquer criminoso que queira realizar uma fuga rápida da polícia. É possível seguir, sem muita perda de tempo, para os bairros campo Grande, Cruzeiro do Sul, bem como para o Terminal campo Grande e BR 262.
Diferente da praça de guerra que se transforma o local nas noites de domingo, vila Palestina é um lugar tranquilo durante a semana. Mesmo assim, a comunidade sabe que tal calmaria tem hora pra terminar.
Peça de Teatro: PAZ
Em busca da Paz
O Mundo está sentado no chão chorando
Chega uma criança.
Criança- Quem é você? Porque está chorando?
Mundo – Eu sou o Mundo e estou muito triste e fraco. Eu só vejo roubo, pessoas com fome, crianças sem escola, desnutrição, gente doente, brigas.
Criança – É verdade. Como vamos morar num mundo assim?
Mundo – Só tem um jeito, você precisa me ajudar.
Criança – Qual?
Mundo – Procurar a Paz
Criança – Onde ele mora?(mundo desmaia)
Criança – (Falando para o público) Nossa!! O Mundo desmaiou. Ele deve estar muito fraco mesmo. Vu ajudá-lo. Encontrei a Paz.
(A criança começa a procurar, nisso entra um ser feio, sujo.)
Criança – Que susto! Quem é você?
Guerra – Sou a Guerra. Adoro briga, desnutrição, maldades. E você não vai brigar não?
Todos brigam nesse planeta.
Criança – Não, eu não gosto de briga. Vou encontrar a paz e acabar com isso. Já é tempo de mudar. (Toca a música “Viver” da Xuxa e entram as crianças caracterizadas de flores, aves e peixes)
Guerra – odeio essa alegria toda! Vou embora!!(sai)
Criança – Ei, vocês precisam me ajudar. Onde está a Paz??
Flores – Pergunte para o mar.
Animais – Ou para a floresta.
Peixes – Ou par o céu.
Criança – Cada um me diz uma coisa. Desse jeito nunca vou descobrir onde está a Paz.
Segunda Parte:
(Nesse momento todos colocam as mãos nos olhos, pois um brilho muito forte se aproxima)
Flores – Olha o marido da lua
Animais – O Sol!!
Criança – senhor Sol, me dê uma luz. Onde eu posso achar a Paz?
Sol – Vou te ajudar, linda criança. Não posso ficar muito tempo porque o mundo precisa da minha luz e do meu calor. Segure isso (entrega um coração). Cuide bem dele.(Toca a musica “Coração Criança”-Xuxa e todos os personagens dançam.No final o Sol vai saindo.)
Criança- Espere, senhor Sol. O que eu faço com isso?
Sol - ( Fala saindo de cena) Escute o seu coração! Escute o seu coração!(A criança anda de um lado para o outro, olha o coração, coloca perto dos ouvidos, sacode e nada.)
Criança – (Desesperada) Socorro! Não sei mais o que fazer. Alguém me ajude! As flores, peixes e animais começam a fazer Tum-um, Tum-Tum, Tum-Tum, e a criança imita, até que tem um estalo.)
Criança – Achei, achei a Paz! Ela mora dentro de cada um de nós. É só ouvir a vos do coração. ( O mundo desperta Feliz)
Mundo – É verdade! Se todas as pessoas pararem para pensar, vão ver que brigas não levam a nenhum lugar.
Guerra – Agora eu aprendi, tudo depende de nós. Juntos, podemos fazer um Mundo melhor.
Todos se abraçam e se confraternizam. Música final – “Depende de nós” – Ivan Lins.
Viver - Xuxa
Composição: Neuma Morais, Néon Morais
Já é tempo de refletir
E de começar a mudar
Se a mão que vai destruir
Também serve pra plantar
É gostoso ver nascer
Cada flor por todo o jardim
Perfumando o ar de viver
E continuar assim
Aves coloridas no céu
Peixes livres soltos no mar
Cada animal do campo, floresta
Façam uma festa no seu habitat
Falar da paz faz bem ao coração
Com harmonia em forma de canção
E a frase mais sonhada
Que a gente quer dizer
É que a natureza está em tudo e quer viver
A natureza está em tudo e quer viver
Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá
Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá
Depende de nós
Composição: Ivan Lins
Depende de nós
Quem já foi
Ou ainda é criança
Que acredita
Ou tem esperança
Quem faz Tudo
Pr’um mundo melhor
Depende de nós
Que o circo esteja armado
Que o palhaço
Esteja engraçado
Que o riso esteja no ar
Sem que a gente
Precise sonhar...
Que os ventos
Contem nos galhos
Que as folhas
Bebam orvalhos
Que o sol descortine
Mais as manhãs...
Depende de nós
Se esse mundo
Ainda tem jeito
Apesar do que
O homem tenha feito
Se a vida sobreviverá ...
Que os ventos
Cantem nos galhos
Que as folhas
Bebam orvalhos
Que o sol descortine
Mais as manhãs ...
Depende de nós
Se esse mundo
Ainda tem jeito
Apesar do que
O homem tem feito
Se a vida sobreviverá...
Depende de nós
Quem já foi
Ou ainda é criança
Que acredita
Ou tem esperança
Quem faz tudo
Pr’um mundo melhor
Depende de nós!
Depende de nós!
Depende de nós!
1. Título do Projeto: “MEU BAIRRO É DA PAZ”
1.1. Proponente: Professora Marinete Reis Lima
1.2. Público Alvo: 2ª série – Turno Vespertino – EMEF “Bértolo Malacarne”
1.3. Duração Prevista: Entre a implementação e a execução – Abril/ 2009 a Setembro/2009.
1.4. Idealização – Professora Marinete Reis Lima
1.5. Direção Escolar – Selma Regina Ahnert da Silva
2. Escopo
2.1. Tema Geral: Paz
2.1.Objetivo geral:
Desenvolver atitudes de respeito, cooperação, solidariedade, que levem a praticar a PAZ, bem como entender a necessidade da mesma na escola, no bairro , no País e no mundo.
2.3. Objetivos Específicos:
* Manter envolvimento de amizade na escola e no bairro, bem como na família;
* Desenvolver atitudes de respeito ao próximo;
* Identificar nos jornais notícias relacionadas a Paz;
* Construir e organizar maquete do bairro;
* Construir Paródia relacionada ao tema;
* Estabelecer contato direto e providencial com veículos de comunicação, principalmente jornal impresso.
* Ler e reler notícias relacionadas ao tema.
3. Justificativa
A paz sempre foi buscada pelo ser humano. Nos dias atuais várias organizações nacionais e internacionais, empresas públicas e privadas, o governo, a educação, buscam estabelecer a paz.
No entanto, a verdadeira paz surgirá quando a humanidade estabelecer harmonia entre os semelhantes e tranqüilidade em suas consciências.
Pensando nisso, a escola se torna um importante veículo para disseminar discussões sobre a paz. Nossas crianças precisam se apropriar de atitudes e valores que possam culminar em harmonia. Precisam ainda mais entender, conhecer e estabelecer posicionamento crítico com fatos que acontece na escola, na família, no bairro, no País e no mundo que afeta tanto a paz.
Assim, poderemos contribuir para que a humanidade futura pense e interaja hoje em busca da paz mundial.
4. Estratégias do Projeto
4.1. Preparação (Planejamento);
4.2. Análise;
4.3. Definição das etapas;
4.4. Execução;
4.5. Monitoramento e avaliação;
5. Etapas
* Música e teatro da paz;
* Pesquisa do tema relacionado nos veículos de comunicação, principalmente no jornal impresso;
* Leitura e debate dos textos dos jornais;
* Construção da maquete do bairro;
* Paródia;
* Notícias sobre a paz do Bairro.
6. Desenvolvimento das etapas:
6.1 . Os alunos apresentaram o teatro da Paz e cantaram as músicas “Depende de nós” (Ivan Lins) e “Viver” (Xuxa);
6.2. Os alunos pesquisaram notícias que abordam o tema no jornal A GAZETA e em demais veículos de comunicação, numa parte presencial (Escola) e não presencial (casa, estabelecimentos, bairro);
6.3. Momento reservado a leitura e debate dos textos;
6.4. Construção da maquete;
6.5. Construção da paródia com apresentação para a turma;
7. Avaliação
Durante as estratégias do projeto (item 4), a participação e o envolvimento de todos serão avaliados considerando aspectos positivos e negativos que possam gerar aprendizado e revisão do mesmo.
8. Conclusão
Conclui- se que o respeito mútuo entre os homens é o agente e o fator essencial da paz. Quando isso é quebrado, a desunião é inevitável, pois nada agravava tanto a dignidade de um povo ou do homem do que sentir-se menos prezado pela falta de respeito.
9. Material Fundamental de Apoio
* Jornal A GAZETA
* Veículos de Comunicação
10. Anexos
POEMA – THIAGO DE MELLO
ART.3º Fica Decretado que a
partir desse instante
haverá girassóis em todas as
janelas
que os girassóis terão direito a abrir-se dentro da sombra
E que as janelas devem
permanecer
O dia inteiro abertas para o vento
onde nasce
A esperança
Fica decretado que o homem não
Precisará nunca mais duvidar do
homem
Que o homem confiará no homem
Como o planeta confia no vento
Como o vento confia no ar
Como o ar confia no capo azul
do céu.
PARÁGRAFO ÚNICO
O homem confiará no homem
como
O menino confia em outro
menino.
Sem Brigas: em Vila Palestina praça de guerra dá lugar a tranquilidade.
09/02/2009 – 09h48 (Melina Mantovani e Rodrigo Rezende – Redação Gazeta Rádios e Internet)
Na Rua Jeruzalém, em Vila Palestina, Cariacica, pelo menos neste fim de semana, a paz imperou e a população pôde divertir na tradicional feirinha do bairro.
Crianças no pula-pula, pais na barraca do churrasquinho e a violência bem distante dali. Segundo populares, o domingo foi tranquilo, mesmo com a presença dos jovens brigões. Eles não fizeram nada porque desta vez equipes da Policia Militar, do Grupo de Apoio Operacional (GAO) e do serviço reservado monitoram o local. A Polícia Militar espera identificar os jovens que se envolveram na confusão generalizada denunciada na ultima semana pela reportagem multimídia da Rede Gazeta.
Uma moradora que não quis se identificar, por medo de sofrer repressões, afirmou que a divulgação das imagens e a presença policial colocou medo nos baderneiros que compareceram ao local neste domingo (08), mas não criaram confusão. “O clima ontem foi uma maravilha. Foi calmo e assim pudemos sair de casa para fugir do calor e aproveitar nossa pracinha. A segurança veio em peso e não teve bagunça desta vez. Eu só espero que a polícia continue, porque senão eles voltam a brigar de novo”.
Mas o clima de insegurança ainda persiste, mesmo com um final de semana tranquilo. “A gente observou que estava bem tranquilo, inclusive a presença dos grupos estava bem limitada, mas não quer dizer que não estivessem ali. Tinha alguns jovens que são pertencentes àquele grupo, mas foram abordados por policiais. Acredito que nossos comerciantes que mexem com lazer e lanches devem ter sentido um pouco, porque ontem tinha menos movimento na praça”, disse um comerciante local
Por conta desta insegurança, os comerciantes estão insatisfeitos com a queda nas vendas. Todos aprovam as medidas contra a violência, mas querem que a fiscalização continue para que os moradores se sintam à vontade em aproveitar o lazer na região. O comércio ficou pior na ultima semana, como contou a proprietária de um estabelecimento próximo à pracinha. “Ultimamente ficou péssima. Ontem então foi decepcionante. Vendemos muito pouco. O freguês da gente que todo dia está ai não veio e eu ficava olhando e parecia que todo mundo tinha sumido. A praça estava vazia. Caiu mais da metade do movimento. O pessoal está com medo”.
Outra comerciante confirmou a situação. “Na sexta-feira geralmente é o dia que nós preparamos, porque enche de gente, é o ‘point’, mas sem baderna. Nesta sexta parece que as pessoa ficaram com medo, porque caiu pela metade o movimento. Tinham muita mesa vazia. No sábado veio muita gente, deu uma melhorada, mas no domingo caiu de novo pela metade”.
Prisões
Até o momento, nenhum ‘brigão’ foi preso. Neste domingo não houve flagrante de violência na praça Jerusalém. De acordo com o PDJ de Cariacica, a Polícia Militar esteve durante o período comercial no local.
A Polícia Civil alerta à população que , em caso de brigas entre gangues, denuncie e faça o boletim de ocorrência na delegacia mais próxima. Sem o registro do crime não há possibilidade de iniciar investigações e identificar os ‘brigões’. Os vídeos feitos por cinegrafistas amadores e as denúncias feitas por moradores da região podem colaborar no trabalho dos policiais.
O Caso
Há quatro meses brigas de gangues de jovens têm assustado moradores da rua principal do bairro Vila Palestina, em Cariacica. A confusão tem dia e hora pra começar. Sempre aos domingos a partir das 21h.
A pacata pracinha com brinquedos para crianças e barraquinhas de comidas dá lugar a um corredor de pancadaria que envolve mais de 100 pessoas, até mesmo mulheres. Moradores relatam que fica um grupo de cada lado trocando insultos .
Quando menos se espera começa o confronto. Socos, pontapés, mesas e cadeiras jogadas para o ar e meninas saindo com roupa rasgadas.
A Praça
A praça Jerusalém, palco de constantes confusões nos fins de semana no bairro Vila Palestina, em Cariacica, é cercada por ruas que garantem fácil acesso a qualquer criminoso que queira realizar uma fuga rápida da polícia. É possível seguir, sem muita perda de tempo, para os bairros campo Grande, Cruzeiro do Sul, bem como para o Terminal campo Grande e BR 262.
Diferente da praça de guerra que se transforma o local nas noites de domingo, vila Palestina é um lugar tranquilo durante a semana. Mesmo assim, a comunidade sabe que tal calmaria tem hora pra terminar.
Peça de Teatro: PAZ
Em busca da Paz
O Mundo está sentado no chão chorando
Chega uma criança.
Criança- Quem é você? Porque está chorando?
Mundo – Eu sou o Mundo e estou muito triste e fraco. Eu só vejo roubo, pessoas com fome, crianças sem escola, desnutrição, gente doente, brigas.
Criança – É verdade. Como vamos morar num mundo assim?
Mundo – Só tem um jeito, você precisa me ajudar.
Criança – Qual?
Mundo – Procurar a Paz
Criança – Onde ele mora?(mundo desmaia)
Criança – (Falando para o público) Nossa!! O Mundo desmaiou. Ele deve estar muito fraco mesmo. Vu ajudá-lo. Encontrei a Paz.
(A criança começa a procurar, nisso entra um ser feio, sujo.)
Criança – Que susto! Quem é você?
Guerra – Sou a Guerra. Adoro briga, desnutrição, maldades. E você não vai brigar não?
Todos brigam nesse planeta.
Criança – Não, eu não gosto de briga. Vou encontrar a paz e acabar com isso. Já é tempo de mudar. (Toca a música “Viver” da Xuxa e entram as crianças caracterizadas de flores, aves e peixes)
Guerra – odeio essa alegria toda! Vou embora!!(sai)
Criança – Ei, vocês precisam me ajudar. Onde está a Paz??
Flores – Pergunte para o mar.
Animais – Ou para a floresta.
Peixes – Ou par o céu.
Criança – Cada um me diz uma coisa. Desse jeito nunca vou descobrir onde está a Paz.
Segunda Parte:
(Nesse momento todos colocam as mãos nos olhos, pois um brilho muito forte se aproxima)
Flores – Olha o marido da lua
Animais – O Sol!!
Criança – senhor Sol, me dê uma luz. Onde eu posso achar a Paz?
Sol – Vou te ajudar, linda criança. Não posso ficar muito tempo porque o mundo precisa da minha luz e do meu calor. Segure isso (entrega um coração). Cuide bem dele.(Toca a musica “Coração Criança”-Xuxa e todos os personagens dançam.No final o Sol vai saindo.)
Criança- Espere, senhor Sol. O que eu faço com isso?
Sol - ( Fala saindo de cena) Escute o seu coração! Escute o seu coração!(A criança anda de um lado para o outro, olha o coração, coloca perto dos ouvidos, sacode e nada.)
Criança – (Desesperada) Socorro! Não sei mais o que fazer. Alguém me ajude! As flores, peixes e animais começam a fazer Tum-um, Tum-Tum, Tum-Tum, e a criança imita, até que tem um estalo.)
Criança – Achei, achei a Paz! Ela mora dentro de cada um de nós. É só ouvir a vos do coração. ( O mundo desperta Feliz)
Mundo – É verdade! Se todas as pessoas pararem para pensar, vão ver que brigas não levam a nenhum lugar.
Guerra – Agora eu aprendi, tudo depende de nós. Juntos, podemos fazer um Mundo melhor.
Todos se abraçam e se confraternizam. Música final – “Depende de nós” – Ivan Lins.
Viver - Xuxa
Composição: Neuma Morais, Néon Morais
Já é tempo de refletir
E de começar a mudar
Se a mão que vai destruir
Também serve pra plantar
É gostoso ver nascer
Cada flor por todo o jardim
Perfumando o ar de viver
E continuar assim
Aves coloridas no céu
Peixes livres soltos no mar
Cada animal do campo, floresta
Façam uma festa no seu habitat
Falar da paz faz bem ao coração
Com harmonia em forma de canção
E a frase mais sonhada
Que a gente quer dizer
É que a natureza está em tudo e quer viver
A natureza está em tudo e quer viver
Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá
Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá
Depende de nós
Composição: Ivan Lins
Depende de nós
Quem já foi
Ou ainda é criança
Que acredita
Ou tem esperança
Quem faz Tudo
Pr’um mundo melhor
Depende de nós
Que o circo esteja armado
Que o palhaço
Esteja engraçado
Que o riso esteja no ar
Sem que a gente
Precise sonhar...
Que os ventos
Contem nos galhos
Que as folhas
Bebam orvalhos
Que o sol descortine
Mais as manhãs...
Depende de nós
Se esse mundo
Ainda tem jeito
Apesar do que
O homem tenha feito
Se a vida sobreviverá ...
Que os ventos
Cantem nos galhos
Que as folhas
Bebam orvalhos
Que o sol descortine
Mais as manhãs ...
Depende de nós
Se esse mundo
Ainda tem jeito
Apesar do que
O homem tem feito
Se a vida sobreviverá...
Depende de nós
Quem já foi
Ou ainda é criança
Que acredita
Ou tem esperança
Quem faz tudo
Pr’um mundo melhor
Depende de nós!
Depende de nós!
Depende de nós!
Notícia do MEC - Cai 8% o número de analfabetos entre 10 e 24 anos
Cai 8% o número de analfabetos entre dez e 24 anos
Sexta-feira, 18 de setembro de 2009 - 19:30
Dados educacionais medidos pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (IBGE/2008) revelam que o número de analfabetos entre dez e 24 anos caiu 8% entre 2007 e 2008. A queda mais expressiva, de quase 10%, ocorreu no número de analfabetos entre crianças e adolescentes de dez a 14 anos. Os resultados foram apresentados nesta sexta-feira, 18, em Brasília, pelo Ministro da Educação, Fernando Haddad.
Em 2007, a taxa de analfabetos entre dez e 24 anos era 2,5%. O número caiu 0,2 ponto percentual em 2008 - para 2,3% -, o que representa queda na taxa de analfabetismo de 8%.
O percentual de crianças e adolescentes analfabetos, entre dez e 14 anos, era de 3,1% em 2007 e passou para 2,8% em 2008. Os resultados mostram queda de 0,3 ponto percentual ou próxima a 10%.
A taxa de analfabetismo se estabilizou para a faixa de 15 a 17 anos e entre 18 e 24 anos. No primeiro grupo, permaneceu em 1,7%. Entre 18 e 24 anos, a taxa de analfabetismo ficou estável em 2,2%.
Já o número absoluto de analfabetos na faixa de 25 anos ou mais subiu 1%, fazendo a taxa de analfabetos nessa faixa etária ficar em 10%. “O que não é crível porque, se está caindo o número de analfabetos de 10 a 24 anos, até por razões demográficas, era de se supor que o número tivesse caído, mas o numero absoluto aumentou em 140 mil, concentrado na região Sudeste - 100 mil dos 140 mil”, disse o ministro Fernando Haddad. Os outros 40 mil estão na região Sul.
De acordo com o ministro, o MEC está em contato com os técnicos do IBGE para saber se houve mudança no plano amostral ou na metodologia da pesquisa, a fim de compreender o aumento de 140 mil analfabetos com mais de 24 anos. “Não é razoável imaginar que pessoas que tenham se declarado alfabetizadas em 2007 tenham se tornado analfabetas em 2008, porque estamos falando do mesmo grupo amostral”, enfatizou.
Segundo o ministro, onde o programa Brasil Alfabetizado atua, a taxa de analfabetos entre pessoas com 25 anos ou mais caiu quase 1 ponto percentual – 0,9%. “Onde está instalado, (o programa) está funcionando adequadamente. O foco do programa está no Nordeste porque os governos locais aderiram com mais força”. De acordo com o ministro, o programa está aberto a todos, mas por decisão dos gestores locais, 80% das turmas estão no Nordeste.
Maria Clara Machado
Sexta-feira, 18 de setembro de 2009 - 19:30
Dados educacionais medidos pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (IBGE/2008) revelam que o número de analfabetos entre dez e 24 anos caiu 8% entre 2007 e 2008. A queda mais expressiva, de quase 10%, ocorreu no número de analfabetos entre crianças e adolescentes de dez a 14 anos. Os resultados foram apresentados nesta sexta-feira, 18, em Brasília, pelo Ministro da Educação, Fernando Haddad.
Em 2007, a taxa de analfabetos entre dez e 24 anos era 2,5%. O número caiu 0,2 ponto percentual em 2008 - para 2,3% -, o que representa queda na taxa de analfabetismo de 8%.
O percentual de crianças e adolescentes analfabetos, entre dez e 14 anos, era de 3,1% em 2007 e passou para 2,8% em 2008. Os resultados mostram queda de 0,3 ponto percentual ou próxima a 10%.
A taxa de analfabetismo se estabilizou para a faixa de 15 a 17 anos e entre 18 e 24 anos. No primeiro grupo, permaneceu em 1,7%. Entre 18 e 24 anos, a taxa de analfabetismo ficou estável em 2,2%.
Já o número absoluto de analfabetos na faixa de 25 anos ou mais subiu 1%, fazendo a taxa de analfabetos nessa faixa etária ficar em 10%. “O que não é crível porque, se está caindo o número de analfabetos de 10 a 24 anos, até por razões demográficas, era de se supor que o número tivesse caído, mas o numero absoluto aumentou em 140 mil, concentrado na região Sudeste - 100 mil dos 140 mil”, disse o ministro Fernando Haddad. Os outros 40 mil estão na região Sul.
De acordo com o ministro, o MEC está em contato com os técnicos do IBGE para saber se houve mudança no plano amostral ou na metodologia da pesquisa, a fim de compreender o aumento de 140 mil analfabetos com mais de 24 anos. “Não é razoável imaginar que pessoas que tenham se declarado alfabetizadas em 2007 tenham se tornado analfabetas em 2008, porque estamos falando do mesmo grupo amostral”, enfatizou.
Segundo o ministro, onde o programa Brasil Alfabetizado atua, a taxa de analfabetos entre pessoas com 25 anos ou mais caiu quase 1 ponto percentual – 0,9%. “Onde está instalado, (o programa) está funcionando adequadamente. O foco do programa está no Nordeste porque os governos locais aderiram com mais força”. De acordo com o ministro, o programa está aberto a todos, mas por decisão dos gestores locais, 80% das turmas estão no Nordeste.
Maria Clara Machado
Notícia do MEC- Cresce o atendimento a crianças de quatro e cinco anos.
Pnad de 2008
Cresce o atendimento escolar a crianças de quatro e cinco anos
Sexta-feira, 18 de setembro de 2009 - 11:35
O atendimento escolar a crianças de quatro e cinco anos de idade subiu de 70,1%, em 2007, para 72,8%, em 2008. Isso significa incremento de 2,7 pontos percentuais em um período de 12 meses. No ensino fundamental, a taxa de atendimento à faixa de sete a 14 anos passou de 97,6% para 97,9%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2008, divulgada nesta sexta-feira, 18, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com o ministro da Educação, Fernando Haddad, o balanço dos dados da Pnad é excelente, sobretudo na educação básica. No caso do acesso à pré-escola, Haddad explicou que o incremento de 2,7 pontos nas matrículas mostra que o Brasil está pronto para universalizar o atendimento escolar de estudantes de quatro a 17 anos até 2016, como prevê projeto de emenda constitucional, em análise no Congresso Nacional, sobre a desvinculação de recursos da União (DRU) destinados à educação,.
Os dados de atendimento ao ensino médio são os mais positivos, segundo Haddad. “Pela primeira vez, rompemos a barreira dos 84% de matrícula de 15 a 17 anos”, disse. A Pnad registrou crescimento das matrículas de 82,1% para 84,1% de 2007 para 2008. De acordo com o ministro, o incremento de dois pontos, quando se trata da juventude, impressiona porque não é só uma questão de oferta, mas de encontrar um modo de a escola atrair os adolescentes.
Outro avanço que a Pnad de 2008 apresenta é o crescimento da escolaridade média dos brasileiros em relação aos habitantes de países que têm as mesmas características sociais e econômicas. Enquanto a média desses países aumenta um ano a cada dez, no Brasil cresce um ano a cada cinco desde o fim da década de 90, no século passado. “Estamos mantendo um ritmo relativamente forte de aumento da escolaridade no país, com a novidade de que isso está ocorrendo ao mesmo tempo em que se ganha em qualidade”, afirmou o ministro.
Alfabetização — O analfabetismo entre crianças de dez a 14 anos também caiu, de 3,1% para 2,8%. “Teria caído mais, não fosse o incremento ainda a ser analisado nas regiões Sul e Sudeste”, disse Haddad. A taxa de analfabetismo nessa faixa etária subiu de 0,9% para 1,3% no Sudeste e de 1,0% para 1,3% no Sul.
O dado que surpreendeu o ministro foi a baixa redução do analfabetismo entre pessoas com 15 anos ou mais — queda de 0,1%. O dado a que se refere Haddad é o registro de 140 mil analfabetos com 25 anos ou mais, dos quais cem mil estão na região Sudeste. “O que não é algo compreensível”, disse. O ministro pretende questionar o IBGE quanto a uma possível mudança de metodologia da pesquisa.
Ionice Lorenzoni
Cresce o atendimento escolar a crianças de quatro e cinco anos
Sexta-feira, 18 de setembro de 2009 - 11:35
O atendimento escolar a crianças de quatro e cinco anos de idade subiu de 70,1%, em 2007, para 72,8%, em 2008. Isso significa incremento de 2,7 pontos percentuais em um período de 12 meses. No ensino fundamental, a taxa de atendimento à faixa de sete a 14 anos passou de 97,6% para 97,9%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2008, divulgada nesta sexta-feira, 18, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com o ministro da Educação, Fernando Haddad, o balanço dos dados da Pnad é excelente, sobretudo na educação básica. No caso do acesso à pré-escola, Haddad explicou que o incremento de 2,7 pontos nas matrículas mostra que o Brasil está pronto para universalizar o atendimento escolar de estudantes de quatro a 17 anos até 2016, como prevê projeto de emenda constitucional, em análise no Congresso Nacional, sobre a desvinculação de recursos da União (DRU) destinados à educação,.
Os dados de atendimento ao ensino médio são os mais positivos, segundo Haddad. “Pela primeira vez, rompemos a barreira dos 84% de matrícula de 15 a 17 anos”, disse. A Pnad registrou crescimento das matrículas de 82,1% para 84,1% de 2007 para 2008. De acordo com o ministro, o incremento de dois pontos, quando se trata da juventude, impressiona porque não é só uma questão de oferta, mas de encontrar um modo de a escola atrair os adolescentes.
Outro avanço que a Pnad de 2008 apresenta é o crescimento da escolaridade média dos brasileiros em relação aos habitantes de países que têm as mesmas características sociais e econômicas. Enquanto a média desses países aumenta um ano a cada dez, no Brasil cresce um ano a cada cinco desde o fim da década de 90, no século passado. “Estamos mantendo um ritmo relativamente forte de aumento da escolaridade no país, com a novidade de que isso está ocorrendo ao mesmo tempo em que se ganha em qualidade”, afirmou o ministro.
Alfabetização — O analfabetismo entre crianças de dez a 14 anos também caiu, de 3,1% para 2,8%. “Teria caído mais, não fosse o incremento ainda a ser analisado nas regiões Sul e Sudeste”, disse Haddad. A taxa de analfabetismo nessa faixa etária subiu de 0,9% para 1,3% no Sudeste e de 1,0% para 1,3% no Sul.
O dado que surpreendeu o ministro foi a baixa redução do analfabetismo entre pessoas com 15 anos ou mais — queda de 0,1%. O dado a que se refere Haddad é o registro de 140 mil analfabetos com 25 anos ou mais, dos quais cem mil estão na região Sudeste. “O que não é algo compreensível”, disse. O ministro pretende questionar o IBGE quanto a uma possível mudança de metodologia da pesquisa.
Ionice Lorenzoni
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Notícia do MEC
Recursos da educação
Acordo com Ministério Público vai aperfeiçoar o controle
Quinta-feira, 17 de setembro de 2009 - 11:16
Aperfeiçoar os mecanismos de acompanhamento, controle e fiscalização dos recursos públicos investidos em educação é o objetivo do segundo encontro entre representantes do Ministério da Educação e do Ministério Público. A reunião teve início nesta quinta-feira, 17, em Brasília, e vai até sexta-feira, 18.
“O movimento favorável à educação depende do protagonismo de várias entidades, não só dos educadores. O Ministério Público pode ajudar na fiscalização de todos os gestores da educação”, afirmou o ministro Fernando Haddad, na abertura do encontro. Os dirigentes assinaram acordo que dispõe sobre as formas de controle e fiscalização dos recursos em educação.
Haddad lembrou que governos e prefeituras, com o compromisso assumido a partir do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), têm de seguir diretrizes para melhorar a qualidade do ensino. Tais diretrizes estão condicionadas a transferências voluntárias da União. “É justificável o não cumprimento das metas, já que isso não depende só do gestor, mas não o das diretrizes”, disse.
O encontro também tem a presença do secretário-executivo adjunto do MEC, Francisco das Chagas, responsável pela articulação com diversos segmentos da sociedade civil. Os assuntos tratados nesses dois dias serão o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), o Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (Siope), o Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (Pnate) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).
Letícia Tancredi
Acordo com Ministério Público vai aperfeiçoar o controle
Quinta-feira, 17 de setembro de 2009 - 11:16
Aperfeiçoar os mecanismos de acompanhamento, controle e fiscalização dos recursos públicos investidos em educação é o objetivo do segundo encontro entre representantes do Ministério da Educação e do Ministério Público. A reunião teve início nesta quinta-feira, 17, em Brasília, e vai até sexta-feira, 18.
“O movimento favorável à educação depende do protagonismo de várias entidades, não só dos educadores. O Ministério Público pode ajudar na fiscalização de todos os gestores da educação”, afirmou o ministro Fernando Haddad, na abertura do encontro. Os dirigentes assinaram acordo que dispõe sobre as formas de controle e fiscalização dos recursos em educação.
Haddad lembrou que governos e prefeituras, com o compromisso assumido a partir do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), têm de seguir diretrizes para melhorar a qualidade do ensino. Tais diretrizes estão condicionadas a transferências voluntárias da União. “É justificável o não cumprimento das metas, já que isso não depende só do gestor, mas não o das diretrizes”, disse.
O encontro também tem a presença do secretário-executivo adjunto do MEC, Francisco das Chagas, responsável pela articulação com diversos segmentos da sociedade civil. Os assuntos tratados nesses dois dias serão o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), o Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (Siope), o Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (Pnate) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).
Letícia Tancredi
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Museu de Biologia Professor Mello Leitão
Possui um pavilhão de ornitologia e de zoologia, com mais de 8.000 peles de aves, incluindo 2.000 beija-flores coletados nas Américas Central e do Sul. Possui também 1.500 exemplares de morcegos capturados nas diversas regiões do Estado, além de um acervo vivo de 150 exemplares de diversos animais, incluindo uma coleção de cobras peçonhentas. Um outro espaço do Museu é o Jardim das Borboletas repleto dessas espécies ao vivo, e a Praça do Sol com espaço ao ar livre com plantas e animais para presença de visitantes.
A equipe Gestora da Escola composta pela Diretora Selma Regina Ahnert da Silva,a professora Ediene Loss (Biologia), a secretária Lória Lorenção, a professora Natana Corrêa Neves (Educação Física), a Auxiliar de serviços,a senhora Almerinda e alguns representantes de pais, acompanharam a turma da 6ª série à Santa Teresa para uma aula de campo no Museu.
O objetivo do passeio foi desenvolver relações interpessoais em situações e locais distantes do cotidiano, com respeito e educação; desenvolver algumas habilidades como observação, identificação, relacionamento, comparação, classificação e imaginação, além de ampliar o vocabulário; conhecer os aspectos históricos, biológicos e geográficos da região e do museu.
Possui um pavilhão de ornitologia e de zoologia, com mais de 8.000 peles de aves, incluindo 2.000 beija-flores coletados nas Américas Central e do Sul. Possui também 1.500 exemplares de morcegos capturados nas diversas regiões do Estado, além de um acervo vivo de 150 exemplares de diversos animais, incluindo uma coleção de cobras peçonhentas. Um outro espaço do Museu é o Jardim das Borboletas repleto dessas espécies ao vivo, e a Praça do Sol com espaço ao ar livre com plantas e animais para presença de visitantes.
A equipe Gestora da Escola composta pela Diretora Selma Regina Ahnert da Silva,a professora Ediene Loss (Biologia), a secretária Lória Lorenção, a professora Natana Corrêa Neves (Educação Física), a Auxiliar de serviços,a senhora Almerinda e alguns representantes de pais, acompanharam a turma da 6ª série à Santa Teresa para uma aula de campo no Museu.
O objetivo do passeio foi desenvolver relações interpessoais em situações e locais distantes do cotidiano, com respeito e educação; desenvolver algumas habilidades como observação, identificação, relacionamento, comparação, classificação e imaginação, além de ampliar o vocabulário; conhecer os aspectos históricos, biológicos e geográficos da região e do museu.
terça-feira, 15 de setembro de 2009
8ª série conhece Mosteiro Zen Budista
“Apesar de as montanhas parecerem pertencer ao país, na realidade pertencem àqueles que as amam."
Mestre Dogen
Preservar as florestas nativas e proteger os seres que nelas vivem está em perfeita sintonia com a tradição budista de respeito por todas as formas de vida e por todas as coisas que nos cercam. A ação ambiental sempre foi uma das mais importantes atividades dos monges do Mosteiro Zen Morro da Vargem.
O mosteiro cuida de uma área de 150 hectares, 140 deles reservados exclusivamente para a preservação e recuperação da Mata Atlântica. Os 10 hectares restantes são ocupados com templos, jardins e com agricultura de subsistência. Esse modelo de ocupação foi destacado, em 1997, pelo Ministério do Meio Ambiente, como uma das mais bem sucedidas experiências brasileiras de desenvolvimento sustentável.
Em 1992, a SEAMA (Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos), instituiu no Mosteiro um Pólo de Educação Ambiental, para apoiar as ações que os monges já realizavam em conjunto com visitantes, líderes e escolas da região. Desde então, se juntaram ao trabalho de educação ambiental diversos parceiros, e milhares de visitantes freqüentaram os programas criados.
Hoje, o mosteiro recebe regularmente diferentes grupos, para programas de curta duração.
Santuário Ecológico
O trabalho dos monges é diário pela recuperação da área. Em 15 anos, eles já plantaram 200 mil mudas de jacarandás, jequitibás, vinháticos e outras espécies nativas de grande porte, que atraíram de volta animais expulsos pelo desmatamento.
As terras do Mosteiro Zen foram declaradas, em 1999, Posto Avançado da Reserva da Biosfera, pela MAB-Unesco (programa O Homem e a Biosfera, da Unesco). Hoje, o Mosteiro responde pelo Norte do Espírito Santo no corredor ecológico que compreende 15 estados brasileiros, e que faz parte de uma rede de 440 reservas em 97 países.
Em 2002, o Mosteiro foi ganhador do prêmio Muriqui, concedido pelo Conselho Nacional da Reserva da Biosfera (MAB-UNESCO). Já receberam também o Prêmio: Sebastião Salgado, fotógrafo e fundador do Instituto Terra, a República Federal da Alemanha, o Programa Globo Ecologia e a Fundação SOS Mata Atlântica.
Os professores Robson Storch (Geografia) e Maria Lizinete Machado Vieira (Língua Portuguesa) juntamente com a secretária Tyara Jurewski acompanharam a 8ª série ao Mosteiro.
A atividade tem por objetivos criar oportunidade aos alunos de transpor conhecimentos adquiridos em sala de aula e enriquecer o conhecimento sobre aspectos históricos,geográficos e culturais da região e do Mosteiro. Além disso, a atividade visa promover o contato dos estudantes com fontes documentais e estimular a realização de pesquisas de campo e vivenciar a rotina da vida no Mosteiro.
Mestre Dogen
Preservar as florestas nativas e proteger os seres que nelas vivem está em perfeita sintonia com a tradição budista de respeito por todas as formas de vida e por todas as coisas que nos cercam. A ação ambiental sempre foi uma das mais importantes atividades dos monges do Mosteiro Zen Morro da Vargem.
O mosteiro cuida de uma área de 150 hectares, 140 deles reservados exclusivamente para a preservação e recuperação da Mata Atlântica. Os 10 hectares restantes são ocupados com templos, jardins e com agricultura de subsistência. Esse modelo de ocupação foi destacado, em 1997, pelo Ministério do Meio Ambiente, como uma das mais bem sucedidas experiências brasileiras de desenvolvimento sustentável.
Em 1992, a SEAMA (Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos), instituiu no Mosteiro um Pólo de Educação Ambiental, para apoiar as ações que os monges já realizavam em conjunto com visitantes, líderes e escolas da região. Desde então, se juntaram ao trabalho de educação ambiental diversos parceiros, e milhares de visitantes freqüentaram os programas criados.
Hoje, o mosteiro recebe regularmente diferentes grupos, para programas de curta duração.
Santuário Ecológico
O trabalho dos monges é diário pela recuperação da área. Em 15 anos, eles já plantaram 200 mil mudas de jacarandás, jequitibás, vinháticos e outras espécies nativas de grande porte, que atraíram de volta animais expulsos pelo desmatamento.
As terras do Mosteiro Zen foram declaradas, em 1999, Posto Avançado da Reserva da Biosfera, pela MAB-Unesco (programa O Homem e a Biosfera, da Unesco). Hoje, o Mosteiro responde pelo Norte do Espírito Santo no corredor ecológico que compreende 15 estados brasileiros, e que faz parte de uma rede de 440 reservas em 97 países.
Em 2002, o Mosteiro foi ganhador do prêmio Muriqui, concedido pelo Conselho Nacional da Reserva da Biosfera (MAB-UNESCO). Já receberam também o Prêmio: Sebastião Salgado, fotógrafo e fundador do Instituto Terra, a República Federal da Alemanha, o Programa Globo Ecologia e a Fundação SOS Mata Atlântica.
Os professores Robson Storch (Geografia) e Maria Lizinete Machado Vieira (Língua Portuguesa) juntamente com a secretária Tyara Jurewski acompanharam a 8ª série ao Mosteiro.
A atividade tem por objetivos criar oportunidade aos alunos de transpor conhecimentos adquiridos em sala de aula e enriquecer o conhecimento sobre aspectos históricos,geográficos e culturais da região e do Mosteiro. Além disso, a atividade visa promover o contato dos estudantes com fontes documentais e estimular a realização de pesquisas de campo e vivenciar a rotina da vida no Mosteiro.
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Professores e alunos do Jaguaribe desenvolvendo Programa Microkids!
Importante destacar que a Equipe participa democraticamente dos processos educacionais.
Respeito, dedicação, iniciativa, participação, união, e acima de tudo, ética e transparência, são algumas das muitas qualidades desta maravilhosa Família Jaguaribe.
Professora Eliane Rossim de Oliveira
Respeito, dedicação, iniciativa, participação, união, e acima de tudo, ética e transparência, são algumas das muitas qualidades desta maravilhosa Família Jaguaribe.
Professora Eliane Rossim de Oliveira
MICROKIDS NO JAGUARIBE!
A coleção Microkids torna-se única por suas características:
* Forma como é trabalhada: os Temas Transversais, valorizam
a participação do aluno na aquisição do conhecimento, ou
seja: desenvolvem o gosto pelo aprendizado.
* Apresenta a tecnologia/computador como recurso interdisciplinar aliado e gerador de possibilidades e permissões eficientes que interferem no processo ensino-aprendizagem, estimulando o desenvolvimento cognitivo, afetivo e psicomotor do educando como agente construtor de seu conhecimento.
* As atividades são lúdicas, contextualizadas e organizadas
estimulando a investigação, a comunicação, e o espírito
criativo.
O Sistema Microkids propicia troca constante, contínua e diária entre pessoas. Através do conjunto de ações sugeridas, na coleção, o aluno é sujeito de seu processo de conhecimento.
Ele age e interage, opina, argumenta, questiona, diverge. A coleção Microkids acompanha a diversidade, a facilidade e a complexidade dos avanços tecnológicos
que o mundo atual proporciona.
A educação deve se unir, aliando força e agilidade para servir cada vez melhor à sociedade em que está inserida.
Assim, a EMEF Bértolo Malacarne, está com muita dedicação implantando e desenvolvendo, através de uma planilha especial este programa. Certamente estamos em busca da qualidade da educação. E uma das metas do nosso PDE é garantir em nossa escola o acesso, a permanência e o sucesso de nossos alunos. Programas assim só podem contribuir para que as metas sejam alcançadas. Profissionais como estes garantem ainda mais a consecução dos objetivos com brilhantismo e sucesso.
Parabéns Educação Jaguaribe!
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Professor uma espécie em extinção
Amigos, professores ou não!
Espero que esse e-mail, não seja apenas mais um enviado, lido, passado para um monte de gente, porque no momento tocou fundo.
Espero sim, que seja, uma mensagem que faça cada um de nós independente de professores ou não direcionar um novo olhar para que se lute por uma educação que se começa em casa (doméstica), se estende às escolas (formação escolar completa - de preferência), que atribui ao individuo o direito de ser reconhecido como cidadão, autônomo, cooperativo, responsável, passível de promover mudanças significativas perante a sociedade (um ser político).
Para todos e todas educadoras ou não!!! Momento de reflexão.
PROFESSOR – UMA ESPÉCIE EM EXTINÇÃO
Por verônica Dutenkefer (20/06/2009)
Esse texto que escrevo precisamente agora é mais um desabafo.
Desabafo de uma profissional que está lecionando há mais de 22 anos e que não sabe se sobreviverá por mais dez anos, que é o tempo que ainda precisarei trabalhar (por mais que ame muito o que faz).
Trago comigo muitas perguntas que não querem calar. E talvez a mais inquietante é: O que será necessário acontecer para se fazer uma reforma educacional neste país????
Constantemente ouço ou leio reportagens com as autoridades educacionais proclamarem a má formação de seus professores. Culpando as universidades, a falta de cursos de formação e culpando-nos evidentemente.
Se a educação neste país não vai bem só existe um culpado: o professor.
E aí vem meus questionamentos:
Como um professor de escola pública pode fazer o seu trabalho se ele precisa ficar constantemente parando sua aula para separar a briga entre os alunos, socorrer seu aluno que foi ferido por outro aluno, planejar várias aulas para se trabalhar os bons hábitos na tentativa vã de se formar cidadãos mais conscientes e de melhor caráter?
Nos cursos de formação nos é passado constantemente a recusa de um programa tradicional e conteudista, mas nossas avaliações de desempenho das escolas, nossos vestibulares e concursos públicos ainda são tradicionais e nos cobra o conteúdo de cada disciplina.
Como pode num país.....num estado...num município haver regras tão diferentes entre a rede particular e pública?
Na rede particular as escolas continuam conteudistas, há a seriação com reprovação, a escola pode suspender ou até mesmo expulsar um aluno que não esteja respeitando as regras daquela instituição.
A rede pública vive mudando o enfoque pedagógico (de acordo com o partido que ganhou as eleições), é cobrado cada vez menos do aluno, não se pode fazer absolutamente nada com um aluno indisciplinado que até mesmo coloca em risco a segurança de outros alunos e funcionários daquela instituição.
Dia a dia...minuto a minuto... os professores são alvos de agressões verbais e até mesmo física pelos alunos. A cada dia somos submetidos a níveis de stress insuportáveis para um ser humano.
Temos que dar conta do conteúdo a ser ensinado + sermos responsáveis pela segurança física de nossos alunos + sermos médicos + enfermeiros + psicólogos + assistentes sociais + dentistas + psiquiatras + mãe + pai ......
E quando ameaçados de morte e recorremos a uma delegacia pra fazer um boletim de ocorrência ouvimos: “Isto não vai adiantar nada!”
Meus bons alunos presenciam o mal aluno fazendo tudo o que não pode ser feito e não acontecendo nada com ele. É o exemplo da impunidade desde a infância.
Meus bons alunos presenciam que o aluno que não fez absolutamente nada durante o ano, passou de ano como ele, que se esforçou e foi responsável.
Houve um ano que eu tinha um aluno que era muito bom. E ele começou a faltar muito e ir mal na escola. Os colegas diziam que ele ficava empinando pipa ao invés de ir pra escola. Um dia, tive uma conversa com ele, e perguntei o que estava acontecendo? E ele me disse: “Prá que eu vou vir pra escola se eu vou passar de ano mesmo assim?”
Então eu procurei aconselhar (como faço com meus alunos até hoje) que ele devia frequentar a escola, não para tirar notas boas nas provas ou passar de ano. Ele deveria vir a escola para aumentar seu conhecimento que é o único bem que ninguém poderá roubar.Que a escola iria ajudá-lo a aprender e trocar conhecimentos com os outros e ajudá-lo a dar uma melhor formação na vida..
Depois dessa conversa ele não faltou mais tanto...mas nunca mais voltou a ser o excelente aluno que era.
Qual a motivação de ser bom aluno hoje em dia?
Seus ídolos são jogadores de futebol que não falam o português corretamente e que não hesitam em agredir seus colegas jogadores e até mesmo os árbitros. Ensinando que não é necessário haver respeito as autoridades e aos outros.
Ou são dançarinas que mostram seu corpo rebolando na televisão e pousando nuas para ganhar dinheiro.
Para quê eu me matar de estudar se há tantas profissões que não são valorizados e nem respeitadas???
Conheci (e ainda conheço e convivo) ao longo de minha carreira na escola pública, inúmeros profissionais maravilhosos. Pessoas que amam a sua profissão, que se preocupam com seus alunos, que fazem trabalhos excepcionais. Que possuem um conhecimento e formação excelentes, mas que estão desgastados e quase arrasados diante da atual situação educacional.
Li a poucos dias num artigo que os cursos de filosofia, matemática, química, biologia e outros todos ligados a área de magistério não estão tendo procura nas universidades.
Lógico!!!!!Quem é que quer ser professor?????????
Quem é que quer entrar numa carreira que está sendo extinta, não só pela total desvalorização e respeito, mas também pela falta de segurança que estamos enfrentando nas escolas.
Fiquei indignada com uma reportagem na TV (que aliás adora fazer reportagens sensacionalistas colocando o professor sempre como vilão da história) em que relatava que numa escola um aluno ameaçava os outros com um revólver e num determinado momento o repórter perguntou:”Onde estava o professor que não viu isso??!!”
E agora eu pergunto: “O que se espera de um professor (ou de qualquer ser humano), que se faça com uma arma apontada pra você ou pra outro ser humano??? Ah...já sei...o professor deveria enfrentar as balas do revólver!!!! Claro!!! As universidades e os cursos de aperfeiçoamento de professores não estão nos ensinando isso..
Vocês tem conhecimento de como os professores de nosso país estão adoecendo????
Vocês sabem o que é enfrentar o stress que a violência moral e física tem nos submetido dia a dia?
Você sabe o que é ouvir de um pai frases assim:
“Meu filho mentiu, mas ele é apenas uma criança!”
“Eu não sei mais o que fazer com o meu filho!”
“Você está passando muita lição para meu filho, e ele é apenas uma criança!”
“Ele agrediu o coleguinha, mas não foi ele quem começou.”
“Meu filho destruiu a escola, mas não fez isso sozinho!”
Classes super lotadas, falta de material pedagógico, espaço físico destruído, violência, desperdício de merenda, desperdício de material escolar que eles recebem e, muitas vezes, não valorizam (afinal eles não precisam fazer absolutamente nada para merecê-los), brigas por causa do “Leve-leite” (o aluno não pode faltar muito, não por que isso prejudica sua aprendizagem, mas porque senão ele não leva o leite.)
Regras educacionais dissonantes de acordo com a classe social dos alunos.
Impunidade.
Mas a educação não vai bem, por causa do professor..
Encerro esse desabafo com essa pergunta que li a poucos dias:
Essa pergunta foi a vencedora em um congresso sobre vida sustentável.
"Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos... Quando é que 'pensarão' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"
Espero que esse e-mail, não seja apenas mais um enviado, lido, passado para um monte de gente, porque no momento tocou fundo.
Espero sim, que seja, uma mensagem que faça cada um de nós independente de professores ou não direcionar um novo olhar para que se lute por uma educação que se começa em casa (doméstica), se estende às escolas (formação escolar completa - de preferência), que atribui ao individuo o direito de ser reconhecido como cidadão, autônomo, cooperativo, responsável, passível de promover mudanças significativas perante a sociedade (um ser político).
Para todos e todas educadoras ou não!!! Momento de reflexão.
PROFESSOR – UMA ESPÉCIE EM EXTINÇÃO
Por verônica Dutenkefer (20/06/2009)
Esse texto que escrevo precisamente agora é mais um desabafo.
Desabafo de uma profissional que está lecionando há mais de 22 anos e que não sabe se sobreviverá por mais dez anos, que é o tempo que ainda precisarei trabalhar (por mais que ame muito o que faz).
Trago comigo muitas perguntas que não querem calar. E talvez a mais inquietante é: O que será necessário acontecer para se fazer uma reforma educacional neste país????
Constantemente ouço ou leio reportagens com as autoridades educacionais proclamarem a má formação de seus professores. Culpando as universidades, a falta de cursos de formação e culpando-nos evidentemente.
Se a educação neste país não vai bem só existe um culpado: o professor.
E aí vem meus questionamentos:
Como um professor de escola pública pode fazer o seu trabalho se ele precisa ficar constantemente parando sua aula para separar a briga entre os alunos, socorrer seu aluno que foi ferido por outro aluno, planejar várias aulas para se trabalhar os bons hábitos na tentativa vã de se formar cidadãos mais conscientes e de melhor caráter?
Nos cursos de formação nos é passado constantemente a recusa de um programa tradicional e conteudista, mas nossas avaliações de desempenho das escolas, nossos vestibulares e concursos públicos ainda são tradicionais e nos cobra o conteúdo de cada disciplina.
Como pode num país.....num estado...num município haver regras tão diferentes entre a rede particular e pública?
Na rede particular as escolas continuam conteudistas, há a seriação com reprovação, a escola pode suspender ou até mesmo expulsar um aluno que não esteja respeitando as regras daquela instituição.
A rede pública vive mudando o enfoque pedagógico (de acordo com o partido que ganhou as eleições), é cobrado cada vez menos do aluno, não se pode fazer absolutamente nada com um aluno indisciplinado que até mesmo coloca em risco a segurança de outros alunos e funcionários daquela instituição.
Dia a dia...minuto a minuto... os professores são alvos de agressões verbais e até mesmo física pelos alunos. A cada dia somos submetidos a níveis de stress insuportáveis para um ser humano.
Temos que dar conta do conteúdo a ser ensinado + sermos responsáveis pela segurança física de nossos alunos + sermos médicos + enfermeiros + psicólogos + assistentes sociais + dentistas + psiquiatras + mãe + pai ......
E quando ameaçados de morte e recorremos a uma delegacia pra fazer um boletim de ocorrência ouvimos: “Isto não vai adiantar nada!”
Meus bons alunos presenciam o mal aluno fazendo tudo o que não pode ser feito e não acontecendo nada com ele. É o exemplo da impunidade desde a infância.
Meus bons alunos presenciam que o aluno que não fez absolutamente nada durante o ano, passou de ano como ele, que se esforçou e foi responsável.
Houve um ano que eu tinha um aluno que era muito bom. E ele começou a faltar muito e ir mal na escola. Os colegas diziam que ele ficava empinando pipa ao invés de ir pra escola. Um dia, tive uma conversa com ele, e perguntei o que estava acontecendo? E ele me disse: “Prá que eu vou vir pra escola se eu vou passar de ano mesmo assim?”
Então eu procurei aconselhar (como faço com meus alunos até hoje) que ele devia frequentar a escola, não para tirar notas boas nas provas ou passar de ano. Ele deveria vir a escola para aumentar seu conhecimento que é o único bem que ninguém poderá roubar.Que a escola iria ajudá-lo a aprender e trocar conhecimentos com os outros e ajudá-lo a dar uma melhor formação na vida..
Depois dessa conversa ele não faltou mais tanto...mas nunca mais voltou a ser o excelente aluno que era.
Qual a motivação de ser bom aluno hoje em dia?
Seus ídolos são jogadores de futebol que não falam o português corretamente e que não hesitam em agredir seus colegas jogadores e até mesmo os árbitros. Ensinando que não é necessário haver respeito as autoridades e aos outros.
Ou são dançarinas que mostram seu corpo rebolando na televisão e pousando nuas para ganhar dinheiro.
Para quê eu me matar de estudar se há tantas profissões que não são valorizados e nem respeitadas???
Conheci (e ainda conheço e convivo) ao longo de minha carreira na escola pública, inúmeros profissionais maravilhosos. Pessoas que amam a sua profissão, que se preocupam com seus alunos, que fazem trabalhos excepcionais. Que possuem um conhecimento e formação excelentes, mas que estão desgastados e quase arrasados diante da atual situação educacional.
Li a poucos dias num artigo que os cursos de filosofia, matemática, química, biologia e outros todos ligados a área de magistério não estão tendo procura nas universidades.
Lógico!!!!!Quem é que quer ser professor?????????
Quem é que quer entrar numa carreira que está sendo extinta, não só pela total desvalorização e respeito, mas também pela falta de segurança que estamos enfrentando nas escolas.
Fiquei indignada com uma reportagem na TV (que aliás adora fazer reportagens sensacionalistas colocando o professor sempre como vilão da história) em que relatava que numa escola um aluno ameaçava os outros com um revólver e num determinado momento o repórter perguntou:”Onde estava o professor que não viu isso??!!”
E agora eu pergunto: “O que se espera de um professor (ou de qualquer ser humano), que se faça com uma arma apontada pra você ou pra outro ser humano??? Ah...já sei...o professor deveria enfrentar as balas do revólver!!!! Claro!!! As universidades e os cursos de aperfeiçoamento de professores não estão nos ensinando isso..
Vocês tem conhecimento de como os professores de nosso país estão adoecendo????
Vocês sabem o que é enfrentar o stress que a violência moral e física tem nos submetido dia a dia?
Você sabe o que é ouvir de um pai frases assim:
“Meu filho mentiu, mas ele é apenas uma criança!”
“Eu não sei mais o que fazer com o meu filho!”
“Você está passando muita lição para meu filho, e ele é apenas uma criança!”
“Ele agrediu o coleguinha, mas não foi ele quem começou.”
“Meu filho destruiu a escola, mas não fez isso sozinho!”
Classes super lotadas, falta de material pedagógico, espaço físico destruído, violência, desperdício de merenda, desperdício de material escolar que eles recebem e, muitas vezes, não valorizam (afinal eles não precisam fazer absolutamente nada para merecê-los), brigas por causa do “Leve-leite” (o aluno não pode faltar muito, não por que isso prejudica sua aprendizagem, mas porque senão ele não leva o leite.)
Regras educacionais dissonantes de acordo com a classe social dos alunos.
Impunidade.
Mas a educação não vai bem, por causa do professor..
Encerro esse desabafo com essa pergunta que li a poucos dias:
Essa pergunta foi a vencedora em um congresso sobre vida sustentável.
"Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos... Quando é que 'pensarão' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"
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